terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Relatório final - 4º Bimestre Bio-geografia

Avaliação da armadilha mosquitérica e nível de instrução da população de dois bairros de Campo Mourão a respeito do Aedes aegypti.

Edmar Santos – Unespar/Campus de Campo Mourão - edmarsantos03@gmail.com
Gilberto da Silva Leverentz ­–Unespar/Campus de Campo Mourão – gilba_@hotmail.com
               Marina Hneda – Unespar/Campus de Campo Mourão – marihneda@gmail.com
Naiane Rosa – Unespar/Campus de Campo Mourão – nany.rcd@gmail.com
           
Introdução
O presente estudo foi desenvolvido na cidade de Campo Mourão - PR, devido aos constantes surtos de dengue registrado ao longo dos anos. Skuse (1894) destaca que A. aegypti e Aedes (Stegomyia) albopictus, da família Culicidae são vetores do arbovírus da dengue e da febre amarela urbana, um dos principais problemas de saúde pública no mundo.  Câmara et al. (2007), aponta que a progressão da dengue e a dispersão do seu vetor dependem das condições ecológicas e socioambientais para se desenvolver. No Brasil o A. aegypti é o único com importância epidemiológica e a cada ano enfrenta-se surtos de epidemia da doença. Programas federais, estaduais e municipais foram criados com o intuito de fortalecimento da vigilância epidemiológica e entomológica de prevenção, conscientização e combate ao vetor da doença, com destaque para o Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) instituído em 24 de julho de 2002.
Na cidade de Campo Mourão, embora tenha-se o combate contra a dengue e seu vetor (fumacê, tratamento químico e vigilância sanitária), a infestação predial chega a 6,7%, taxa considera muito alta pelo Ministério da Saúde.
 Nesse sentido, o presente estudo teve por objetivo avaliar a eficácia da armadilha denominada “mosquitérica” no controle do A. aegypti. Escolhendo-se para este fim os dois bairros que segundo a Secretaria de Saúde do Município (dados 2015) seriam os mais infestados.  Concomitantemente à instalação das armadilhas aplicou-se um questionário para avaliar o grau de conhecimento da população sobre o problema.

Materiais e métodos

Delimitou-se como área de estudo os bairros Santa Cruz e Moradias Avelino Piacentini (Figura 1), locais com índices mais elevados de infestação. As armadilhas foram produzidas usando-se: a) garrafas pet; b) lixas para madeira n°.220; c) fita isolante e d) tesoura. As garrafas foram dobradas e cortadas, assim a parte de cima, ficando em forma de funil foi encaixado na parte de baixo da garrafa (Figura 1). Após isso, a parte do funil foi lixada até que ficasse uma superfície áspera para melhor aderência dos ovos, na sequência retirou-se a tampa da garrafa, o seu lacre serviu para que o micro tule fosse preso a essa superfície, formando uma barreira. Após isso, a parte do funil foi lixada até que ficasse uma superfície áspera para melhor aderência dos ovos, na sequência retirou-se a tampa da garrafa, o seu lacre serviu para que o micro tule fosse preso a essa superfície, formando uma barreira (Figura 1).  Com o intuito de testar variáveis que possam maximizar os resultados 50% das armadilhas foram pintadas de preto. Para a atração do mosquito, colocou-se grãos de arroz e água na armadilha. As armadilhas foram instaladas nas residências por meio de sorteio de cumbuca e mediante autorização dos proprietários. Foram instaladas 8 armadilhas em cada bairro, fazendo manutenção como troca da água a cada dois dias, e as mesmas foram retiradas após duas semanas, repetindo-se o processo por três vezes, nos meses de abril, outubro e novembro deste ano. Na recuperação das armadilhas, as mesmas eram lacradas com fita isolante, para se evitar que algum mosquito capturado escapasse. Aplicou-se 30 questionários junto à população nos bairros, abordando quais eram as características do mosquito, suas fases, hábitos, fatores de disseminação, descrição do mosquito e ainda com que regularidade realizavam a limpeza e vistoria de seu quintal.
Figura 1 – Mosquitérica desenvolvida e difundida pelo professor Maulori Cabral, do Departamento de Virologia do IMPPG-UFRJ - Disponível em: http://www.noticiaki.com/armadilha-para-mosquito-da-dengue.html

Resultados/Discussão
Em 25% das armadilhas (Bairro Santa Cruz) pintadas de preto foram encontrados ovos de A. aegypti e nenhum indício de ovos ou larvas nas armadilhas brancas. Tal situação evidencia a preferência dos mosquitos por locais mais escuros. No bairro Moradias Avelino Piacentini não se encontrou ovos ou indícios do mosquito em nenhuma das armadilhas. Embora os testes sejam ainda preliminares, os primeiros dados verificados evidenciam a baixa eficácia das armadilhas em relação à captura do mosquito.
Quanto aos questionários aplicados, 70% da população não tem conhecimento em relação a todas as questões abordadas sobre os fatores de disseminação, bem como do ambiente e dos hábitos preferidos pelo mosquito. Mostrando a necessidade de continuação das campanhas informativas e métodos pelo poder público em para controlar a propagação do vetor.
Conclusão
As armadilhas instaladas não tiveram a eficiência na captura dos mosquitos, ressalta-se entretanto que os testes são preliminares, sendo prematuro o desaconselhamento do seu uso no controle do mosquito.
Embora seja notória as campanhas sobre a conscientização sobre o perigo da dengue e sobre a necessidade de controle do A. aegypti fato facilmente observado em várias tipos de mídia, verificou-se que o nível de conhecimento sobre o assunto nos bairros estudados é muito baixo, tal situação sugere que formas mais didáticas e diferenciadas devem ser usadas considerando-se e individualizando-se cada área estudada.

Referências Bibliográficas

CÂMARA, et al.. Estudo retrospectivo (histórico) da dengue no Brasil: características regionais e dinâmicas. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v.40, n.2 Uberaba mar./abr. 2007. Disponível em: < http: //www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-
86822007000200009&lng=pt&nrm=isso> Acesso em: 27 Abr. 2015.

PEDROSA, M. C. Aspectos ecológicos da ocorrência de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus,1762) e Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse, 1984) (DIPTERA:CULICIDAE) em áreas verdes urbanas e residenciais. 84 f. Mestrado em Ecologia de Biomas Tropicais. Departamento biodiversidade, evolução e meio ambiente – DEBio, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Minas Gerais, 2013. Disponível em: http://200.131.208.43/handle/123456789/3322. Acesso: 30 Abr. 2015.

Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Situação da dengue no Paraná 2014/ 2015. Disponível em: < www.saude.pr.gov.br>. Acesso: 27 Abr. 2015. 

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Relatório da aula de campo no Cerrado

No dia 17 de outubro de 2015 no período da manhã foi realizada uma atividade de campo na Estação Ecológica do Cerrado, com os acadêmicos dos cursos de licenciatura de Geografia da UNESPAR e os acadêmicos de Biologia da Faculdade Integrado, os dois são Campus de Campo Mourão, aula em conjunto ministrada pelos professores Dr. Mauro Parolin e Dr. Rafael Zampar.
A Estação Ecológica do Cerrado é uma reserva ecológica com 13.300 metros quadrados, localizada a 24º 02’ 32’’ de latitude Sul e 52º 22’ 24’’ de Longitude W de Greenwich, que preserva área de mata de manifestação do Cerrado, considerado uma relíquia do Quaternário Antigo, que surgiu em decorrência de um clima diferente do atual, num passado histórico e geológico.
Junto da Estação está o Herbário, para atender a estudantes e pesquisadores na pesquisa cientifica, bem como profissionais da área ambiental que desejam conhecer melhor esta vegetação.
O Cerrado é considerado o segundo maior bioma brasileiro e recentemente foi incluído na lista dos “hospots”. (SILVA & BATES, 2002). A inclusão mostra que ele está sendo considerado um ambiente bastante ameaçado e que a sobrevivência de suas espécies depende de sua conservação e preservação. (FIEDLER, 2004).
Na Estação o professor Dr. Mauro Parolin explicou quais seriam as atividades que estaríamos desenvolvendo nas proximidades, mais precisamente no lote 7H (local onde ainda preserva-se também parte do bioma Cerrado na Mesorregião Centro Ocidental Paranaense).
Para os acadêmicos da Geografia as disciplinas válidas foram para M.A.N.A (Mudanças Ambientais Naturais e Antrópicas) e Biogeografia.
A atividade constituiu-se em traçar uma análise do perfil da vegetação em dois quadrantes de 8mx2m, conforme a figura 1 e 2, para posteriormente classificar de acordo com o Embrapa qual Cerrado o quadrante se encaixa.
Figura 1 – Croqui do quadrante 1 representando o perfil e cobertura arbórea (sombra).

            Na figura 1 as espécies identificadas foram Brachiaria spp. Anacardiaceae, Annonaceae,  Cagaita (Eugenia dysenterica), o Cochlospermum regium (Mart. ex Schrank) Pilg ou algodão-do-cerrado e as gramíneas (Poaceae).

Figura 2 - Croqui do quadrante 2 representando o perfil e cobertura arbórea (sombra).

         Na figura 2 as espécies identificadas foram Brachiaria spp., Fabaceae cascuda, Butia paraguayensis (Barb. Rodr.) L.H.Bailey (Arecaceae),  Vochysia sp., e

as gramíneas (Poaceae).
PORCENTAGEM DE SOMBRA DA ÁREA ANALISADA
            Para calcular a área total de sombra emanada pelo cerrado sobre o recorte feito pela equipe, utilizamos o seguinte método:
            A partir de um programa de edição de imagens, após termos feito toda a distribuição das sombras sobre a área juntamos essas sombras, chegando aos seguintes modelos:
Figura 3 - Sombras aglutinadas (1º recorte)
Figura 4 - Sombras aglutinadas (2º recorte)

            Sabendo que a área total de cada recorte era de 16 m² (2x8 m.) foi realizado então o cálculo da área das sombras aglutinadas sendo 1 por 2 m da imagem 01, e 2 por 4.3 m. da imagem 02. Chegando aos respectivos resultados: 2m² e 8,6 m².
            Sendo assim, fizemos o cálculo da porcentagem, por meio da regra de 3 em que 16 m² = 100%, chegando então aos seguintes resultados.
§  Recorte 01: (100 / 16) x 2 m² = 12,5% de área de sombra
§  Recorte 02: (100 / 16) x 8,6 m² = 53,75 % de área de sombra
Obtendo uma média de 33.12 % de área de sombra nos dois recortes.
Desta forma o primeiro quadrante foi classificado como cerrado ralo por apresentar apenas 12,5% de sombra e altura média de dois a três metros de altura para se adequar no cerrado ralo a porcentagem de sombra precisa variar de 5% a 20%.
No segundo quadrante sua classificação foi de cerrado denso, com aproximadamente 53,75% o que resulta em uma altura média de cinco a oito metros, para se adequar no cerrado denso a porcentagem de sombra precisa variar de 50% a 70%.
Vale ressalta que o primeiro quadrante para o segundo teve uma variação de algumas dezenas de metros.
Acadêmicos que participaram da atividade: Gilberto, Naiane, Marina e Vinicius (MANA).


Referências

Agência de informação EMBRAPA. Bioma Cerrado. RIBEIRO, J. F. WALTER, B. M. T. Disponívelem:http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_59_911200585234.html. Acesso em: 17 Nov. 2015


FIEDLER, N.C. 2004. Efeito de Incêndios Florestais na Estrutura e Composição Florística de uma Área de Cerrado Sensu Stricto na Fazenda Água Limpa-Df . Revista Árvore Viçosa – MG.V.28 N.1 p. 129-138.

SILVA Jr., M. C.; BATES, J. M. 2002. Biogeographic patterns and conservation in South American Cerrado: a tropical savanna hotspot. Bioscience, v. 52, n. 3, p. 225- 233. SILVA Jr. M.C. 2005. 100 Árvores do cerrado – guia de campo. Rede de sementes do cerrado. Brasília.

Fotos das atividades:






domingo, 20 de setembro de 2015

sábado, 19 de setembro de 2015

Outras atividades dia 15/09/2015 e 18/09/2015

Nos dias 15 e 18 de setembro de 2015 no período da tarde, os acadêmicos Gilberto, Marina, Naiane e Edmar realizam as seguintes atividades do projeto: Manutenção das armadilhas denominada “mosquitérica” nos bairros Santa Cruz e Avelino Piacentini.
Foi realizada a manutenção das 16 armadilhas, sendo 8 no bairro Santa Cruz e 8 no bairro Avelino Piacentini. 
Como resultado parcial conclui-se que em nenhuma das 16 armadilhas instaladas percebeu-se a presença de ovos do mosquito Aedes (Stegomyia) aegypti, Linnaeus (1762), ou de qualquer outro mosquito que possa utiliza a armadilha como local de reprodução.


Relatório - atividade de campo dia 12/09/2015

Verificação da distribuição e o nível de instrução da população de Campo Mourão a respeito do Aedes (Stegomyia) aegypti, Linnaeus (1762) com auxílio da armadilha mosquitérica e questionários

No dia 12 de setembro de 2015 no período da manha e tarde, estiveram reunidos os acadêmicos Gilberto, Marina e Naiane em Campo Mourão, realizando as seguintes atividades do projeto da dengue:
a)    Revisão bibliográfica;
b)    Aplicação do restante dos questionários a campo;
c)    Verificando os resultados parciais dos questionários aplicados nos bairros Santa Cruz e Avelino Piacentini;
d)    Alterações nos questionários;
e)    Organizando o projeto e corrigindo alguns pontos.

Resultado parciais dos questionários aplicados aos moradores do Bairro Jardim Santa Cruz, em Campo Mourão – PR.
As respostas obtidas nos questionários foram as seguintes:
1-  A dengue é uma doença causada por um:
a)   Nove pessoas responderam - Vírus
b)   Três pessoas responderam - Bactéria.
c)   Três pessoas responderam - Protozoário.

2-  Por que a dengue é considerada uma doença grave?
a)  Sete pessoas responderam - Porque pode levar seus pacientes a morte nos casos hemorrágicos da doença;
b)  Três pessoas responderam - Porque o mosquito se reproduz rapidamente;
c)  Cinco pessoas responderam - Porque o mosquito é muito resistente;

3-  Os conhecimentos que você possui sobre a dengue foram obtidos através de:
a)   Oito pessoas responderam - Campanhas de Saúde do município.
b)   Três pessoas responderam - Jornais, revistas e TV.
c)  Nenhuma pessoa respondeu Internet.
d)   Quatro pessoas responderam - outras fontes

4-  Quais são os hábitos do mosquito da dengue?
a)  Duas pessoas responderam - É um mosquito que tem hábitos noturnos.
b)  Uma pessoa respondeu - O mosquito deposita seus ovos em água suja e parada.
c)  Onze pessoas responderam - É um mosquito que possui o hábito diurno, presente nas residências e prefere picar no período da manha e final da tarde. Além disso, prefere áreas que tenham sombra para colocar seus ovos.
d)   Uma pessoa - Não sabia responder.

5-  Como você descreve o mosquito da Dengue:
a)   Treze pessoas responderam - Com as patas e corpo rajados de preto e branco.
b)   Nenhuma pessoa respondeu - Com o corpo inteiro preto.
c)   Duas pessoas responderam - Não sei descrever o mosquito;

6-  Com que regularidade você realiza a limpeza e vistoria de seu quintal ou recipientes que possam acumular água?
a)  Sete pessoas responderam - Diariamente.
b) Sete pessoas responderam - Uma vez por semana.
c) Nenhuma pessoa respondeu - Uma vez ao mês. 
d) Nenhuma pessoa respondeu - Somente quando uma agente de saúde visita sua residência.                                                                                                               
e) Uma pessoa respondeu - Não possui quintal e plantas.

7-  No verão os cuidados devem ser redobrados, pois:
a)  Três pessoas responderam - As chuvas não aumentam as chances de reprodução do mosquito e acumulo de água.
b)  Nenhuma pessoa respondeu - Os mosquitos preferem a luz solar.
c)  Doze pessoas responderam - A infestação é sempre mais intensa no verão, em função da elevação da temperatura e da intensificação de chuvas – fatores que propiciam a reprodução do mosquito.

8-  Considera que seus vizinhos também realizam a limpeza necessária para que não haja criadouros nas redondezas?
a)   Oito pessoas responderam - Sim.
b)   Três pessoas responderam - Não.
c)  Uma pessoa - Não soube informar.
d)  Três pessoas responderam - Alguns.
9- Próximo de sua casa existe algum terreno baldio que tenha entulhos ou recipientes com acumulo de água?
a)  Cinco pessoas responderam - Sim.
b)  Dez pessoas responderam - Não.

10-        Você considera que para combater o mosquito deve-se:                           
a) Dez pessoas responderam - Combater o vetor, não deixando recipientes com água parada.                                                                                                          
b) Duas pessoas responderam - Usar repelentes;
c)  Três pessoas responderam - Identificar as áreas com maior incidência de casos e buscar soluções.

11 - Quais são as fases do mosquito da dengue?
a)  Oito pessoas responderam - Ovo, Larva, Pupa e Mosquito Adulto.
b)   Duas pessoas responderam - Larva, Pupa e Mosquito.
c)    Três pessoas responderam - Ovo, larva e mosquito.
d)     Duas pessoas responderam - Não sei.

Foram feitas algumas alterações no questionário aplicado no bairro Santa Cruz, para que fossem condizentes as respostas que os moradores utilizavam, assim acrescentamos as seguintes alternativas nas questões 4, 8 e 11.

Na questão 4 utilizamos também a opção de resposta d) não sei. Na questão 8 acrescentamos a alternativa d) alguns. E na questão 11 também acrescentamos, a alternativa d) não sei;

Analisando as respostas do questionário aplicado no Bairro Santa Cruz, percebemos que as pessoas possuem um conhecimento prévio a respeito da dengue, mais ainda deve ser intensificada as campanhas e conscientização do bairro, pois em nossa visita, avistamos alguns terrenos baldios que não eram cuidados, também recipientes nas casas de moradores, que podem se tornar possíveis criadouros do vetor da dengue.                           
Em conversa com a população, verificamos também, que das quinze pessoas entrevistadas no bairro, quatro já haviam tido essa doença.

Resultado dos questionários aplicados aos moradores do Bairro Avelino Piacentini, em Campo Mourão – PR.
As respostas obtidas nos questionários foram as seguintes:
1- A dengue é uma doença causada por um:                                                        
a) Oito pessoas responderam - Vírus                                                                         
b) Quatro pessoas responderam - Bactéria.                                                             
c) Três pessoas responderam - Protozoário.

2 - Por que a dengue é considerada uma doença grave?                                
 a) Nove pessoas responderam - Porque pode levar seus pacientes a morte nos casos hemorrágicos da doença;                                                                                    
b) Uma pessoa respondeu - Porque o mosquito se reproduz rapidamente;    
c) Cinco pessoas responderam - Porque o mosquito é muito resistente;

3- Os conhecimentos que você possui sobre a dengue foram obtidos através de:                                                                                                                                
a) Oito pessoas responderam - Campanhas de Saúde do município.               
b) Seis pessoas responderam - Jornais, revistas e TV.                                   
c) Nenhuma pessoa respondeu Internet.                                                        
d) Uma pessoa respondeu - outras fontes.

4     - Quais são os hábitos do mosquito da dengue?
a) Três pessoas responderam - É um mosquito que tem hábitos noturnos.  
b) Cinco pessoas responderam - O mosquito deposita seus ovos em água suja e parada.                                                                                                                   
c) Sete pessoas responderam - É um mosquito que possui o hábito diurno, presente nas residências e prefere picar no período da manha e final da tarde. Além disso, prefere áreas que tenham sombra para colocar seus ovos.         
d) Nenhuma pessoa - Não sabia responder.

5     - Como você descreve o mosquito da Dengue:
a) Dez pessoas responderam - Com as patas e corpo rajados de preto e branco.
b) Duas pessoas responderam - Com o corpo inteiro preto.                             
c) Três pessoas responderam - Não sei descrever o mosquito;

6 - Com que regularidade você realiza a limpeza e vistoria de seu quintal ou recipientes que possam acumular água?
a) Oito pessoas responderam - Diariamente.
b) Cinco pessoas responderam - Uma vez por semana.
c) Uma pessoa respondeu - Uma vez ao mês. 
d) Nenhuma pessoa respondeu - Somente quando uma agente de saúde visita sua residência.                                                                                                             
e) Uma pessoa respondeu - Não possui quintal e plantas.

7 - No verão os cuidados devem ser redobrados, pois:                                      
a) Cinco pessoas responderam - As chuvas não aumentam as chances de reprodução do mosquito e acumulo de água.                                                       
b) Nenhuma pessoa respondeu - Os mosquitos preferem a luz solar.               
c) Dez pessoas responderam - A infestação é sempre mais intensa no verão, em função da elevação da temperatura e da intensificação de chuvas – fatores que propiciam a reprodução do mosquito.

8- Considera que seus vizinhos também realizam a limpeza necessária para que não haja criadouros nas redondezas?
a)    Cinco pessoas responderam - Sim.
b) Quatro pessoas responderam - Não.
c) Duas pessoas - Não soube informar.                                       
d) Quatro pessoas responderam alguns.

9- Próximo de sua casa existe algum terreno baldio que tenha entulhos ou recipientes com acumulo de água?                                                                  
a) Quatro pessoas responderam - Sim.                            
b) Onze pessoas responderam - Não.

10- Você considera que para combater o mosquito deve-se:               
a) Doze pessoas responderam - Combater o vetor, não deixando recipientes com água parada;                                                                                                   
b) Nenhuma pessoa respondeu - Usar repelentes;                         
c) Três pessoas responderam - Identificar as áreas com maior incidência de casos e buscar soluções.

11- Quais são as fases do mosquito da dengue?                      
a) Sete pessoas responderam - Ovo, Larva, Pupa e Mosquito Adulto.        
b) Nenhuma pessoa respondeu - Larva, Pupa e Mosquito.
c) Duas pessoas responderam - Ovo, larva e mosquito.                             
d) Seis pessoas responderam - Não sei.

Alterações feitas no questionário que visam acompanhar as respostas do conhecimento dos moradores do Bairro Avelino Piacentini.

Na questão 4 e 11 colocamos a alternativa d) Não sei.
Já na questão 8 utilizamos a alternativa d) alguns. 

Relatório - atividade de campo dia 10/09/2015 e 12/09/2015

Verificação da distribuição e o nível de instrução da população de Campo Mourão a respeito do Aedes (Stegomyia) aegypti, Linnaeus (1762) com auxílio da armadilha mosquitérica e questionários

Nos dias 10 e 12 de setembro de 2015 no período da manhã, estiveram reunidos os acadêmicos Gilberto, Marina e Naiane em Campo Mourão, realizando as seguintes atividades de campo do projeto: Aplicação das entrevistas, instalação das armadilhas mosquitéricas nos bairros Santa Cruz e Avelino Piacentini.
Foram instaladas um total de 16 armadilhas nos bairros Santa Cruz e Avelino Piacentini  e 15 questionários em ambos, através do qual poderemos ter uma percepção do conhecimento, que cada pessoa possui sobre o assunto e assim traçar um paralelo com as áreas com maiores incidências da doença.
A seleção das casas ocorreu principalmente através da observação, onde priorizou casas próximas aos terrenos baldios, locais com certa quantidade de lixo, não esquecendo a questão da dispersão. Ainda durante a aplicação do questionário percebeu-se o interesse da população em saber como funciona a armadilha “mosquitérica”.
Após a instalação das armadilhas será realizada a manutenção de três em três dias para completar as armadilhas com água e análise de sua eficácia.
Infelizmente não podemos aplicar todos os questionários e instalar as armadilhas devia a chuva que impossibilitou a continuidade das atividades de campo. 


Exemplar de armadilha preta - foto: G.S,LEVERENTZ
Exemplar de armadilha translucida - foto: M. HNEDA
 Entrevista feita por Naiane com morador - foto: M. HNEDA
 Entrevista feita por Marina com morador - foto: G.S,LEVERENTZ
 Instalando armadilha preta Marina - foto: G.S, LEVERENTZ
Instalando armadilha preta Naiane - foto: M. HNEDA
Instalando armadilha translucida - foto: N. ROSA
 Entrevista feita por Gilberto foto: N. ROSA
 Entrevista feita por Marina com morador - foto: G.S,LEVERENTZ
Entrevista feita por Naiane com morador - foto: G.S,LEVERENTZ
 Placa em homenagem à Avelino Piacentini no barrito de mesmo nome - Foto: G.S, LEVERENTZ
Placa de identificação do Bairro Avelino Piacentini - Foto: G.S, LEVERENTZ